"tantos caminhos..."

O homem da cidade. Muito bem vestido e de nobre aparência, Foi visitar um primo distante, Numa cidade do interior. Cidade pequena, onde nada acontece. Na verdade, aquele homem distinto, que falava quarto idiomas diferentes, não fora exatamente fazer uma visita cordial, ao velho primo do sertão. É que o pobre, seu primo é claro, andava muito doente, a beira da morte, Vítima do danado do câncer, que não escolhe cor ou condição social de ninguém. Como possuía muita terra, O bem intencionado homem elegante fora, visitar o primo, que o coitado nunca o conhecera, devido a distancia que os separava, estava ali agora, solícito, Para dar uma mãozinha ao querido primo latifundiário. Antes de chegar até a fazenda do seu primo, o homem corado e gozando de excelente saúde, tinha que cortar um pedaço de terra, por entre um bosque fechado. Coisa fácil, para o seu possante carro importado, novinho em folha. Só que o cabra de mufunfa, da cidade grande não contava, é ...

Não há tempo consumido Nem tempo a economizar O tempo é todo vestido De amor e tempo de amar O meu tempo e o teu, amada Transcendem qualquer medida Além do amor não há nada Amar é o sumo da vida O dom do amor só dura O tempo de um madurar Depois vem a vida e leva o amor Pra outro lugar Não há tempo consumido Nem tempo a economizar O tempo é todo vestido De amor e tempo de amar O meu tempo e o teu, amada Transcendem qualquer medida Além do amor não há nada Amar é o sumo da vida O dom do amor só dura O tempo de um madurar Depois vem a vida e leva o amor Pra outro lugar #arrepiada

Para nós é muito fácil criticar e julgar o próximo. Nos apegamos às aparências e não ao que realmente ocorre com alguém.  Antes de julgar o próximo seria de bom alvitre que olhássemos para nós mesmos.  Será que somos tão bons assim?  Será que estamos isentos de quaisquer erros?  Será que não nos enganamos também?  Será que passando pela mesma situação do outro não faríamos coisas piores?  É bom fazermos essas indagações.  Se respondermos com sinceridade, talvez tenhamos uma surpresa bastante desagradável.  Façamos como nosso Mestre Jesus.  Não julguemos os outros pelas aparências, mas procuremos nos colocar no lugar do próximo. Aprendamos a compreender os erros e defeitos dos outros buscando ajudar e não criticar apenas.  Se não pudermos fazer absolutamente nada por alguém, ao menos calemo-nos, não fomentando a maledicência.  E mais, compreender e aceitar o outro mesmo com seus erros não significa ser conivente, mas apen...

Gosto desta ideia: que o amor é uma forma de conversação em que as palavras agem em vez de serem faladas.

O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza. Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião. O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho. Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a a...