Medo...


Se você tem um medo e este medo o está impedindo de continuar com sua vida, com seu processo evolutivo, é necessário então encará-lo. Não, você não deve lutar. A luta apenas perpetua a existência de sua criação mental. Havendo luta, haverá sofrimento e seus temores se alimentam de sentimentos densos. O que você deve fazer é decompor o seu medo, purificando-o, sublimando-o, tornando-o novamente abstrato, não mais concreto. Transforme então o seu medo em algo positivo. Use-o para superar a si mesmo, convertendo-o em coragem. Logo, ele deixará naturalmente de existir como uma criação concreta, pois seu poder se esvaiu ao se transmutar em algo mais sublime e útil.
A verdade é que o seu medo estava tentando te proteger o tempo todo, pela história pessoal que você desenvolveu a sua mente foi levada a acreditar que esta atitude era a mais adequada, e como você não criou consciência disso, deixou este programa operando como um mecanismo de defesa. Portanto, a primeira coisa necessária é identificar qual a função positiva que o medo está tentando exercer.

Uma das maneiras de desconstruir suas criações mentais é através da abstração de qualquer linearidade, qualquer conceito objetivo a respeito delas, crie uma visão paradoxal. Isso é transformar o concreto em abstrato. É tirar todo o sentido intelectual/emocional de algo.
Todas as negatividades são distorções de seu princípio original. Logo, a raiva é uma distorção da tranquilidade, o medo é uma distorção do amor, a tristeza é uma distorção da felicidade. Você então deve re-significar essas distorções, levando-as de volta às suas origens. Obviamente, esse não é um processo rápido e fácil, mas é essencial para que você se emancipe da sensação que te limita.



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