Azorrague
Azorrague (em latim: flagrum), termo de origem controversa,
é sinônimo de açoite, espécie de chicote ou látego usado
para a aplicação de flagelo em condenados.
Por causar lesões muito sérias, o uso do azorrague foi
abandonado há vários séculos.
Na Roma Antiga
O azorrague era um instrumento de tortura comum na Roma
Antiga, usado pelos soldados, para supliciar os condenados. Era composto por
oito tiras de couro que,
em cada ponta, possuía um instrumento perfuro cortante, ou um pedaço de osso de
carneiro.
Tinha seu uso aplicado como pena subsidiária, em alguns casos,
onde o condenado à morte deveria sofrer o castigo físico em público antes de
ser executado.
No Brasil
Usado para punir escravos,
com lanças cortantes que eram atiradas em escravos com força, deixando
cicatrizes em seu corpo, Também nas mãos dos senhores de escravos foi um
instrumento muito cruel. Eternizado não somente para próximas gerações em
museus, mas também na literatura, como no romance A Escrava Isaura entre outros.
Só pra gente pensar:
Antes de ser crucificado, Jesus sofreu açoites. Foram dezenas
de chibatadas com uma arma especial, um “azorrague”, na qual na ponta de cada
uma das 12 tiras de couro, haviam ossos de animais quebrados, com pontas terríveis.
Ou seja, para cada chicotada que Jesus recebia nesse açoite eram 12 feridas que
se abriam em seu corpo, sendo 39 chicotadas, então multiplicamos 39 vezes as 12
pontas do azorrague, foram 468 feridas aberta em seu corpo.