Não se pode...
Quando depositamos confiança nas pessoas, o
risco da decepção é grande, pois elas não estão neste mundo para satisfazer as
nossas expectativas, bem como não estamos aqui para satisfazer as dela.
As pessoas não se precisam, mais sim, se completam; não por serem metades, mas por serem pessoas inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. Com o tempo, percebemos que para ser feliz com outra pessoa, precisamos primeiramente não precisar dela. Percebemos também que aquela pessoa que amamos que nada quer conosco, definitivamente não é o homem ou a mulher de nossas vidas.
As pessoas não se precisam, mais sim, se completam; não por serem metades, mas por serem pessoas inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. Com o tempo, percebemos que para ser feliz com outra pessoa, precisamos primeiramente não precisar dela. Percebemos também que aquela pessoa que amamos que nada quer conosco, definitivamente não é o homem ou a mulher de nossas vidas.
Temos que aprender a gostar e cuidar de
nós mesmos e, principalmente, a gostar de quem gosta de nós.
O poeta estava certo ao dizer: O segredo é não correr atrás das borboletas e sim cuidar do
jardim para que elas venham até nós. No final das contas, vamos achar não quem
estávamos procurando, mais quem estava procurando por nós.
A confiança só será possível se primeiro
tiver confiança em si próprio. E isto deve começar por acontecer dentro de si.
Se tiver confiança em si próprio, poderá ter confiança em mim, poderá ter
confiança nas pessoas, poderá ter confiança na existência. Mas, se não tiver
confiança em si próprio, então nunca mais será possível ter confiança em mais
ninguém. E a sociedade corta a confiança pela raiz. Não permite que você confie
em si próprio. Ensina-lhe todo o tipo de confiança - confiança nos pais,
confiança na Igreja, confiança no Estado, confiança em Deus, ad infinitum.
Mas
a confiança básica é completamente destruída. E depois qualquer outra confiança
será uma impostura, estará destinada a ser uma impostura. E então qualquer
outra confiança não passará de meras flores de plástico. Não há em si raízes
verdadeiras que lhe permitam fazer nascerem flores verdadeiras.
A sociedade faz isso deliberadamente, de propósito, porque um homem que confie em si próprio é perigoso para a sociedade - uma sociedade que depende da escravidão, uma sociedade que investiu demasiadamente na escravidão.
A sociedade faz isso deliberadamente, de propósito, porque um homem que confie em si próprio é perigoso para a sociedade - uma sociedade que depende da escravidão, uma sociedade que investiu demasiadamente na escravidão.
Um homem que confie em si próprio é um homem
independente. É impossível fazer previsões a seu respeito, ele movimentar-se-á
conforme quiser. A liberdade será a sua vida. Confiará quando sente, quando ama
e, nesse caso, a sua confiança conterá em si uma grande intensidade e verdade.
Então a sua confiança será viva e autêntica. E ele estará pronto a correr todos
os riscos pela sua confiança - mas só e apenas quando ele a sente, apenas
quando ela é verdadeira, apenas quando ela mexe com o seu coração, apenas
quando ela mexe com a sua inteligência e com o seu amor. Não se pode forçar
esse homem a ter qualquer espécie de sentimento...