O Dízimo

" A prática do dízimo nos ensina a reconhecer que tudo vem do Criador e nos revela a fidelidade de Deus"

Em Gênesis 14:18-20 e 28:22  mostra-nos duas ocasiões em que dois homens deram e prometeram dízimos à Deus. Abraão e Jacó. tendo vencido uma batalha no resgate de seu sobrinho Ló,Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, Sacerdote de Deus; mais tarde, Jacó (neto de Abraão)  prometeu devolver o dízimo a Deus  "10% de toda sua prosperidade", após ter visto em sonho a escada que chegava ao céu.  Acredito que foram dízimos voluntários.
Indiscutivelmente Deus ordenou o dízimo na Lei que deu ao povo através de Moisés. O dízimo representava também a força da relação entre Deus e eles. A manutenção dessa Lei servia para testificar que eles eram um povo especial, separado e escolhido.
Malaquias, um profeta judeu que viveu sob a Lei de Moisés em sua pregação encorajava o povo ao cumprimento dessas Leis, e mediante os pensamentos dessa Lei o profeta incentivava o povo a obediência prevendo uma vida de bençãos espirituais, desde que entendessem e cumprissem suas responsabilidades com a Obra de Deus na terra.
Todos vivemos sob autoridade  de Cristo revelado no  Novo Testamento (Mateus 28:18-20: João 12:48: Atos 17:30-31). 
Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da Lei de Moisés, já que era um judeu nascido sob a lei,  tinha como missão cumprir a essa Lei. Em muitos de seus discursos criticou judeus que negligenciavam outros mandamentos divino, (o amor ao próximo ) enquanto tratavam com zelo a lei do dízimo, (Mateus 23:23; Lucas 11:42). 
 Com a morte do Senhor, uma nova aliança, apontava  Cristo como novo sumo sacerdote; esse novo pacto trouxe mudanças (Hebreus 7:12) nos livrando assim das exigências da lei Mosaica.
Quando entendemos o sentido dessa nova aliança, somos estimulados pelo Espírito Santo que em nós habita a cumprir voluntariamente  a justiça da lei, então somos impelidos por Deus a honra-lo com nossos recursos materiais a fim de manter ativa obra do Senhor neste mundo.
Do ponto de vista bíblico,  Deus não precisa do nosso dinheiro, pois Ele é o Criador e dono de todas as coisas. Entendo que contribuir é um chamado para participarmos de um projeto divino, e poucos aceitam; contudo a obediência a esse chamado resulta em nossas vidas bençãos incalculáveis com medida recalcada, sacudida e transbordante (Lucas 6:38)

"Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo.  (Hebreus 8:10)"

"A intenção é esclarecer de maneira simples um tema difícil, pois em se tratando de dinheiro a desconfiança é fator predominante, e deve ser tratado de forma cuidadosa, honesta da parte dos que ensinam"