Ausência


Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Postagens mais visitadas deste blog

Humberto Gessinger e Rogério Flausino - Negro Amor

A mulher do chapéu violeta

Aporrinha ou purrinha